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Wagner Oliveira, conhecido por se passar por cantor, foi recentemente preso sob a acusação de aplicar o chamado ‘golpe do amor’. Esse esquema, que afetou mais de 100 mulheres, envolvia Wagner se apresentando como um artista talentoso e charmoso para ganhar a confiança e o afeto de suas vítimas.
Uma vez conquistada a confiança, Wagner explorava emocional e financeiramente essas mulheres, prometendo amor e compromisso enquanto as persuadia a lhe dar dinheiro, presentes ou favores financeiros. Suas vítimas, muitas vezes, ficavam devastadas não apenas pelo prejuízo financeiro, mas também pelo impacto emocional profundo de terem sido enganadas por alguém em quem acreditavam.
A prisão de Wagner Oliveira representa um passo importante na luta contra fraudes emocionais, mas também destaca a necessidade de maior conscientização sobre esses tipos de golpes. As autoridades estão agora trabalhando para garantir que ele seja responsabilizado por suas ações e para recuperar, na medida do possível, as perdas sofridas pelas vítimas.
É essencial que todos fiquem atentos a sinais de comportamento manipulador em relacionamentos, especialmente quando envolvem solicitações financeiras. A educação e a vigilância são as melhores defesas contra o ‘golpe do amor’ e outras fraudes semelhantes. As vítimas são encorajadas a denunciar tais crimes para que os perpetradores possam ser devidamente punidos e para evitar que mais pessoas sofram o mesmo destino.
O indivíduo se apresentava como Wagner Oliveira, embora, conforme afirmou o delegado encarregado do caso, este não seja o nome real do suspeito, o qual não foi divulgado devido às investigações em curso.
O golpe

Conforme o perfil das redes sociais, o homem alegava ter uma ocupação específica. Em algumas situações, afirmava ser cantor; em outras, declarava ser empresário do agronegócio. Wagner também mencionava ter duas filhas. Em um perfil diferente, ele utilizava o apelido “Gui
Segundo a Polícia Civil, o indivíduo mantinha vários perfis em redes sociais e aplicativos de namoro. Após identificar suas potenciais vítimas, ele iniciava conversas e solicitava o número de WhatsApp delas. Em outro aplicativo, ele continuava a desenvolver intimidade com as mulheres.
As investigações indicam que o suspeito fazia promessas de amor, fidelidade e construção de uma família após estabelecer uma conexão emocional com as vítimas. Uma vez que conseguia envolvê-las emocionalmente, ele pedia dinheiro emprestado, financiamento e até mesmo que comprassem bens para ele.
Em todas as ocasiões, ele assegurava que os valores despendidos seriam reembolsados em breve, alegando que receberia por meio de um ajuste trabalhista, venda de propriedade ou lucro de uma loja ou empresa que ele afirmava estar abrindo.
As vítimas, em seus depoimentos, relataram que, após alcançar seus objetivos, o homem se tornava agressivo, ameaçando e ofendendo as mulheres. Ele as intimidava para que não registrassem boletim de ocorrência na polícia. Posteriormente, segundo a investigação, ele criava novos perfis em redes sociais para continuar suas práticas prejudiciais.
A Polícia Civil identificou pelo menos 26 vítimas. Contudo, os investigadores suspeitam que outras mulheres possam ter sido alvo desse homem no Distrito Federal e também em outros estados, especialmente em Goiás.