CNPJ: 03.990.431/0001-30
A empresa Frigorífico Rainha da Paz, localizada em Ibiporã, no Paraná, está enfrentando uma grave crise financeira e pediu recuperação judicial para lidar com suas dívidas, que somam impressionantes 500 milhões de reais. A dívida com fornecedores atinge 237 milhões de reais, enquanto 201 milhões de reais são devidos aos bancos. Além disso, a empresa possui débitos tributários no valor de 91 milhões de reais. Para tentar cobrir o déficit, o Rainha da Paz tomou vários empréstimos, o que acabou exacerbando ainda mais sua crise financeira.
Apesar da situação financeira crítica da empresa, os donos continuam ostentando uma vida de luxo, com carros caros e frequentando casas de prostituição. Essas ações demonstram uma grave falta de responsabilidade e ética, agravando a percepção pública e a confiança no Frigorífico Rainha da Paz.
Além disso, existem fortes indícios de que os proprietários continuam a cometer vários golpes, utilizando a recuperação judicial, agora aumentada para 600 milhões de reais, como uma manobra para escapar das obrigações financeiras e enganar credores.
A situação do Frigorífico Rainha da Paz é um alerta para a importância de uma gestão financeira responsável e transparente. A intervenção das autoridades é crucial para investigar as alegações de fraudes e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados por suas ações. A proteção dos credores e a restauração da confiança no mercado dependem de medidas rigorosas para coibir esses comportamentos fraudulentos e garantir a justiça no processo de recuperação judicial.
De acordo com o advogado Ricardo Jorge Rocha Pereira, que representa o
frigorífico, a dívida com fornecedores soma R$ 237 milhões, e outros R$ 201 milhões
são devidos aos bancos. Para cobrir o rombo nas contas, o Rainha da Paz tomou
empréstimos e acabou acentuando ainda mais a crise financeira pela qual passa a
empresa. Junto ao valor espantoso, inclui-se ainda mais R$ 91 milhões em débitos
tributários.
Na petição, a empresa manifesta risco até mesmo no encerramento das atividades
por completo, e justifica a recuperação judicial. Apesar do momento delicado, a
empresa tinha bons planos para 2022 e esperava ampliar a exportação da carne
suína. O frigorífico, que emprega 1,6 mil funcionários, criou a expectativa de atingir
30% do volume da produção direcionada ao mercado externo. A guerra na Ucrânia e
a consequente disparada dos grãos e a retração do mercado consumidor da China
adiou os planos e jogou o grupo na situação de calamidade. A Justiça ainda não
julgou o mérito da causa sobre o pedido de recuperação fiscal, que continua em
apreciação pelo judiciário.
Picareta
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