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O jornal Diário do Norte, após décadas de atuação, faliu e entrou com um pedido de recuperação judicial milionária. Esta falência é mais um capítulo na já anunciada crise dos jornais impressos, que têm sido severamente impactados pelas mudanças no consumo de mídia e pelo avanço das plataformas digitais.

A queda do Diário do Norte se soma a outras perdas significativas no setor, como a da Gazeta do Povo, de Curitiba, que era o maior jornal do Paraná, e do Jornal de Londrina, que encerrou suas atividades após 26 anos de funcionamento. Esses casos refletem uma tendência global de declínio da mídia impressa, que enfrenta dificuldades para competir com as rápidas e onipresentes fontes de notícias digitais.

Agora, após 100 anos de circulação impressa, o grupo RPC, que geria esses veículos, está apostando na transição para um blog, na esperança de se adaptar às novas dinâmicas do mercado de mídia e comunicação. A migração para plataformas digitais é vista como uma tentativa de se reinventar e alcançar o público contemporâneo, que cada vez mais busca informações online.

A recuperação judicial do Diário do Norte visa reestruturar suas dívidas e tentar manter algum nível de operação, mesmo que adaptado às novas realidades do consumo de notícias. Este movimento é um reflexo da necessidade urgente de inovação e adaptação que todos os veículos de mídia enfrentam para sobreviver e prosperar em um ambiente cada vez mais digital e competitivo.